Adenilson Vítor Cougo, de 35 anos, acusado de matar a companheira Taís Alves Carolina, de 16 anos, que estava grávida de sete meses, foi condenado a 30 anos de prisão por homicídio qualificado. A sentença foi definida em júri popular realizado nesta quinta-feira (28). O crime aconteceu em 2010, em Três Pontas (MG).

Cougo foi condenado por três qualificadoras: motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel. Segundo as investigações, ele teria cometido o crime após descobrir que o filho que Taís esperava não era dele. O corpo da jovem foi encontrado à beira de um ribeirão.

O julgamento já havia sido adiado três vezes e terminou na noite de quinta-feira. Durante a investigação, Cougo afirmou que contou com a ajuda do irmão e de uma adolescente para cometer o assassinato. A decisão sobre a pena ainda cabe recurso.

Após ficar seis meses preso em 2010, Cougo foi solto e esperou o julgamento em liberdade, mas foi preso no dia 5 de agosto. De acordo com a Polícia Civil, ele estaria atrapalhando as investigações e ameaçando testemunhas.

Ao ser abordado pelos policiais quando estava de carro, Cougo bateu em uma viatura da polícia e fugiu. Houve perseguição e o carro só parou quando policiais atiraram nos pneus. Ele ainda resistiu à prisão e foi algemado.

Além do cumprimento do mandado de prisão preventiva, os policiais deram voz de prisão em flagrante pelos crimes de tentativa de homicídio contra os policiais, resistência à prisão, desobediência de ordem legal, crime de direção perigosa no trânsito e dano qualificado.

Segundo o advogado de defesa, o réu nega o crime e aponta que os verdadeiros autores do crime seriam as duas pessoas que eram, na época, menores de idade.