Campanha alerta para a prevenção do câncer em crianças e adolescentes
08.09.2016
70% dos casos de câncer podem ser curados se descobertos no início. Iniciativa foi adotada no Hospital Regional do Câncer em Passos.O câncer é a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Estima-se que em 2016 e 2017 ocorrerão 12,6 mil novos casos no Brasil. O alerta é da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica e da Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer que promove a campanha "Setembro Dourado" no intuito de ampliar a conscientização em prol da causa.
A iniciativa foi adotada no Hospital Regional do Câncer em Passos (MG), onde 20 crianças e adolescentes estão em tratamento. A proposta é que a sociedade civil organizada exerça papel fundamental de dar apoio psicológico, principalmente aos que estão em outra cidade para o tratamento e o acolhimento da família e da criança.
Para tornar o período de tratamento contra a doença ainda mais leve a equipe médica do hospital em Passos ainda adotou o projeto "Dodói". O objetivo é facilitar a comunicação com o paciente utilizando o material disponibilizado pela campanha "Setembro Dourado".
“Eles fornecem aos hospitais credenciados ao projeto um kit. Nesse kit tem um boneco da Turma da Mônica, utensílios médicos, cartas de sensações e sentimentos onde a criança pode mostrar o que ela está sentindo. E vem cartinhas com ilustrações, onde a criança pode montar e mostrar a sua história”,explica a terapeuta ocupacional Bruna Sazae Carrion.
A campanha defende ainda que o profissional de saúde que atende uma criança com câncer deve estender o tratamento a toda a família do paciente, uma vez que o câncer infantil é visto por especialistas como uma espécie de câncer familiar e não de um único indivíduo apenas.
“Isso mostra a importância de ter um suporte familiar, porque o câncer infantojuvenil não atinge apenas a criança, ele atinge todo o seu círculo familiar. Então é importante dar um suporte psicológico tanto para a criança, quanto para a família e, também, um suporte social, um suporte nutricional para garantir que essa criança possa ter um tratamento global”, diz o oncologista pediátrico Audir Ribeiro de Abreu Júnior.
Ainda segundo o oncologista, quanto mais cedo os pais procurarem atendimento médico para as crianças, menos doloroso será o tratamento e as chances de cura serão ainda maiores. Para ajudar, ele listou os principais sintomas da doença.
“Febre persistente por mais de oito dias; dor óssea persistente; uma palidez insistente que a gente não consegue identificar a causa; presença de glânglios e ínguas no pescoço, na região axilar, na virilha; aumento do volume abdominal; presença de sangue na urina; já para o câncer ocular da infância é preciso ficar atento à presença de uma mancha branca no olho”, alerta o oncologista.
(Foto G1 Sul de Minas)
*Foto: G1 Sul de Minas.

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