Polícia Civil deflagra segunda fase da Operação "Fraternos" e prende três suspeitos de integrar organização criminosa na região
17.07.2025
Operação “Fraternos” cumpriu mandados na região.Na manhã desta quinta-feira (17), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou a segunda fase da Operação “Fraternos”, resultado de uma investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Rurais de Guaxupé, no Sul de Minas. A ação contou com o apoio de policiais civis da Delegacia Regional de Guaxupé (DRPC), de Passos e de Alpinópolis.
Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva — um em Alpinópolis e dois em Bom Jesus da Penha — além de três mandados de busca e apreensão, realizados nas cidades de Alpinópolis, Bom Jesus da Penha e na zona rural de Carmo do Rio Claro.
A investigação teve início em dezembro do ano passado, quando quatro pessoas foram presas na primeira fase da operação, acusadas de envolvimento no furto de três tratores e implementos agrícolas avaliados em aproximadamente R$ 500 mil, nas regiões de Alpinópolis e Nova Resende.
Nesta segunda etapa, os alvos foram integrantes da organização criminosa responsáveis por intermediar as transações financeiras por meio de uma empresa de fachada — uma loja de roupas pertencente a uma das envolvidas —, além de atuarem na adulteração e revenda dos maquinários agrícolas.
Os crimes investigados incluem furto, roubo, receptação e adulteração de sinais identificadores de veículos automotores, especialmente tratores e máquinas agrícolas. Durante a operação, duas caminhonetes foram apreendidas em posse dos suspeitos.
Segundo o delegado Manoel Nora, responsável pela investigação, as prisões e buscas são fundamentais para restaurar a segurança no meio rural. “A prisão daqueles que recebem e comercializam produtos oriundos de crime é essencial para desmotivar novas ações criminosas no campo”, afirmou.
Já o delegado-geral Marcos Pimenta, chefe do 18º Departamento da PCMG, destacou que a empresa investigada funcionava como o braço financeiro da quadrilha, sendo utilizada para repassar pagamentos aos demais envolvidos, especialmente aos responsáveis pelos furtos e roubos.
Os presos têm 38 (mulher, empresária), 40 (consultor tributário) e 27 anos (produtor rural). O nome da operação — “Fraternos” — faz referência ao vínculo familiar entre os investigados, que compunham uma organização criminosa estruturada e interligada.

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