Caminhoneiros fazem paralisação no trevo de Muzambinho

25.05.2018

Paralisação chega ao 5º dia em rodovias do Sul de Minas.

A greve dos caminhoneiros chegou ao 5º dia em rodovias do Sul de minas. Nesta sexta-feira (25), um grupo de caminhoneiros está paralisando veículos no trevo de Muzambinho que liga a cidade a Nova Resende, Monte Belo e Guaxupé.

 

 

 

 

A reportagem da Rádio Atividade esteve no local e conversou com o grupo. A manifestação é  pacífica, e estão sendo parados veículos com carga, caminhonetes e caminhões carregados.
Em todo o país, mesmo com o acordo anunciado pelo Governo Federal e algumas entidades de liderança do setor, os manifestantes decidiram manter a paralisação. Com isso, a região tem pelo menos 31 pontos de protesto.

 

 

 

As principais rodovias federais com interdição parcial são a Fernão Dias (BR-381), a BR-491 e a BR-265. No entanto, pontos de paralisação também foram registrados nas BR-146 e BR-267. Já nas rodovias estaduais, as manifestações foram registradas nas MG-450, MG-167, MG-050, LMG-836, MG-446, MG-444, MGC-146 e LMG-877.


Veja os principais reflexos da paralisação no Sul de Minas:

Combustível
Postos enfrentam falta de combustíveis e já estão fechados. Em um deles, o dono foi flagrado aumentando o valor da gasolina enquanto os motoristas estavam na fila para abastecer. Sem ter como encher o tanque, taxistas apelaram para o álcool etílico para manter as corridas. Mesmo assim, teve um posto fazendo promoção a R$ 2,34 o litro de gasolina. Além disso, produtores de café fizeram fila para abastecer pequenas máquinas usadas na colheita.

 

Alimentos
A falta de abastecimento já afeta supermercados e revendas da região. A Central de Abastecimento (Ceasa) de Pouso Alegre também opera com menos da metade da capacidade. Além disso, produção de leite é uma das mais afetadas e tem descartado cerca de 130 mil litros por dia. Até quarta-feira, já haviam sido descartados mais de 500 mil litros. Na quinta, produtores jogaram o leite na pista e no acostamento da MG-050 durante o protesto.

 

Transporte público
Outro setor que sente os reflexos da falta de combustíveis é o de transporte público. Sem ter como abastecer os ônibus, empresas da região estão reduzindo as linhas. Em Varginha, por exemplo, a frota opera com apenas um terço dos veículos. Em Poços de Caldas, os ônibus extras, utilizados em horários de pico, foram retirados e as linhas diminuídas. Empresas de ônibus intermunicipais também anunciaram reduções.


Em Muzambinho o transporte feito pelo circular foi suspenso na cidade, assim como o transporte de alunos da zona rural. Só estão sendo mantidos os transportes emergenciais da área da saúde e a pacientes em tratamento da oncologia em Jaú e hemodiálise.

 

Fotos: Atividade FM

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Fonte - Redação Atividade FM/ G1 Sul de Minas

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