Museu investiga furto de armas e moedas históricas em Paraguaçu, MG

27.03.2017

Armas antigas e espadas da época do Brasil Império foram levadas. Não há sinais de arrombamento no local; nenhum suspeito foi localizado.

A diretoria do Museu Alferes Belisário está investigando o furto de armas antigas e espadas da época do Brasil Império em Paraguaçu (MG). Essa foi a segunda vez que o acervo foi invadido. A Polícia Militar registou um boletim de ocorrência, mas até a publicação desta reportagem, nenhum objeto foi recuperado e ninguém foi preso.


A faxineira percebeu o furto quando chegou pra trabalhar na segunda-feira (20). “Não tinha arrombamento nenhum. Cheguei aqui e tinha uma espada em cima do livro de presença. Aí eu pensei: ‘tem alguma coisa estranha aqui’. Eu olhei ali e tinha o cadeado arrombado”, conta Marlene Azarias Correia.


Além da espada, foram levados quatro punhais.  A funcionária, então, foi até os fundos e encontrou a porta da cozinha aberta e percebeu que uma televisão e o botijão de gás também tinham sido levados.


Além da espada, que é da época do império brasileiro, e dos quatro punhais, também foram furtados do museu 38 moedas, munição de espingarda, uma pistola antiga, duas espingardas e quatro baionetas, que é um tipo de faca colocada no cano das armas.


A diretoria do museu suspeita que o furto aconteceu no sábado (18) ou domingo (19), durante uma visita técnica dos representantes da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. Depois da visita, apenas uma funcionária ficou no museu, mas ela estava na cozinha, que fica nos fundos. Todas as luzes estavam apagadas e a porta da frente aberta.


A suspeita é de que o ladrão entrou, se escondeu e esperou o museu fechar. Depois pegou os objetos e fugiu pela porta de trás. Não há sinais de arrombamento no local.


Para a direção do museu, o criminoso tinha as armas como alvo. “As armas podem ser utilizadas em assaltos, em algum tipo de crime. E as moedas não têm valor financeiro, são de valor histórico mesmo. Nós temos outros objetos de valor histórico e valores financeiros maiores, mas que estão intactos”, conclui Sandro Adalberto Palhão.


Foto: Reprodução/EPTV

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Fonte - G1 Sul de Minas

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