Comissão interventora começa a atuar na Santa Casa de S.S. Paraíso, MG
23.12.2016
Objetivo inicial foi levantar a atual situação financeira da instituição. Segundo comissão, salários estão atrasados e dívida chega a R$ 11 mi.Após o Ministério Público Estadual determinar a intervenção da Santa Casa de São Sebastião do Paraíso, a comissão interventora se reunião pela primeira vez nesta quinta-feira (22). No encontro, foram levantados dados para analisar o tamanho da crise que atingiu o hospital.
A comissão é formada por quatro moradores da cidade e um interventor e pode ficar no cargo por até dois anos. Segundo o levantamento realizado por eles, a dívida da Santa Casa chega aos R$ 11 milhões, o 13º dos funcionários ainda não foi pago e os salários estão atrasados em três meses.
“Nós pedimos para que o setor financeiro fizesse uma apresentação da atual situação da instituição para essa comissão, para que nós possamos ter noção de qual é a atual situação e quais são os caminhos que nós podemos tomar”, afirma o interventor Adriano Rosa do Nascimento.
A comissão também confirmou que a prefeitura tem um divida com a Santa Casa de quase R$ 5 milhões. De acordo com o Walker Américo, atual prefeito da cidade, a prefeitura não tem dinheiro em caixa e vai estudar uma forma de pagar o valor do repasse em atraso. Ele assumiu após a renúncia de Rêmolo Aloíse, no início de setembro, e foi eleito para a próxima gestão.
“A prefeitura vai fazer um planejamento para que, a partir de janeiro, a gente possa fazer o pagamento de forma parcelada, até porque a prefeitura também tem outros compromissos para com fornecedores, funcionários, aposentados, que a gente também tem que cumprir”, afirmou Américo.
Já segundo Nascimento, a primeira medida que deve ser tomada pela comissão interventora é fazer o pagamento dos salários atrasados dos médicos. “Nós devemos estar pagando um mês já até no máximo segunda-feira, justamente por estar chegando um recurso do Ministério da Saúde”, explica.
Superfaturamento
Uma operação realizada pelo Ministério da Transparência, Polícia Federal e Ministério Público Federal concluiu que houve superfaturamento na compra na compra de equipamentos para a Santa Casa da cidade, além de direcionamento em uma licitação.
As fraudes teriam sido cometidas em três convênios com o Ministério da Saúde e a Santa Casa, no período de 2007 a 2013. Vinte empresas de equipamentos hospitalares estariam envolvidas nessas irregularidades.
Foto: Reprodução EPTV

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