Funcionário é detido suspeito de furtar R$ 390 mil de transportadora

25.11.2016

Quantia foi apreendida na casa do empregado em Poços de Caldas. Suspeito confessou que os furtos aconteciam há pelo menos 8 meses.

O tesoureiro de uma empresa de transporte de valores é suspeito de ter furtado pelo menos R$ 390 mil em dinheiro em Poços de Caldas (MG). A quantia foi apreendida na casa do homem na tarde desta quinta-feira (24). Segundo a Polícia Civil, ele fraudava planilhas para desviar o dinheiro que passava pela empresa. A suspeita é que ele tenha desviado ao todo R$ 600 mil durante oito meses.


Ainda de acordo com a Polícia Civil, funcionários perceberam um desvio de R$ 170 mil só no dia 4 de novembro e uma auditoria foi aberta na empresa. Ao cumprir o mandado de busca e apreensão, os policiais encontraram a quantia dentro de uma mala na residência do suspeito.


"Primeiro o rapaz alegou que esse dinheiro era fruto da venda de um imóvel do sogro em São Paulo e que ele havia doado para sua filha. Uma história inverossímil, que nós não acreditamos", revela o delegado regional Sérgio Elias Dias. Ao ser interrogado, o suspeito confessou o crime.


Os malotes chegavam de bancos ou empresas à transportadora e passavam pelo tesoureiro, que retirava uma quantia para si e registrava como se nada tivesse sido extraído. "Havia uma fraude de planilhas, ele fazia uma simulação documental, por isso ele conseguiu levantar tanto volume sem que fosse percebido", afirma o delegado.


Ainda de acordo com a polícia, ele disse que os furtos eram feitos há pelo menos oito meses e a casa em que ele mora atualmente teria sido comprada com dinheiro das fraudes, no valor de R$ 170 mil.

 

O homem ainda não ficará preso, mas será indiciado por furto qualificado. "Vamos checar e pedir o bloqueio de contas para que a empresa seja 100% ressarcida no que foi desviado", concluiu Dias.


Ainda conforme a Polícia Civil, o funcionário foi demitido por justa causa pela empresa. A polícia deverá pedir que a casa comprada com o dinheiro desviado seja bloqueada pela Justiça, para depois definir como ela será repassada à empresa. A Prossegur informou que está colaborando com as investigações.

 

Foto: Reprodução EPTV

 

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Fonte - G1 Sul de Minas

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