Juiz determina mudança em sentença de ex-presidente da Cooman em Muzambinho

19.11.2016

Decisão altera regime semiaberto para fechado; condenado está foragido. Outros dois ex-diretores foram presos e estão na cadeia de Muzambinho.


O juiz Flávio Schimit determinou nesta sexta-feira (18) a mudança do regime de pena de Roberto Vieira de Souza, ex-presidente da Cooperativa Agropecuária de Muzambinho (MG), a Cooman. Na decisão, o juiz decidiu alterar o regime de semiaberto para regime fechado, pelo fato do ex-presidente continuar foragido há uma semana.

 

O ex-presidente foi condenado junto com outros dois ex-diretores da cooperativa, José Aleixo da Silva e José Amélio Miranda, na última sexta-feira (11) por falsidade ideológica e crimes contra a economia popular. A pena para os três foi estipulada em três anos.

 

Os dois ex-diretores da Cooman permanecem presos em regime semi-aberto, na cadeia de Muzambinho. O juiz explicou que, neste caso, eles não ficam fechados na cela durante todo o dia, mas também não podem deixar a cadeia.

 

A Justiça acredita que os três condenados no caso tenham causado um rombo de aproximadamente R$ 50 milhões nos cofres da cooperativa.


Entenda o caso
Os ex-diretores começaram a ser investigados no ano de 2001, quando foi aberto um processo de investigação na empresa que estava em crise e decretou falência. Na época, muitos associados recorreram à Justiça para receber o dinheiro equivalente às sacas de café que haviam sido estocadas no galpão da cooperativa. Naquele ano, do total de 8,5 mil processos em andamento na comarca da cidade, 15% envolviam a Cooman. A cooperativa foi fundada na década de 1970 por um grupo de produtores e chegou a ter mais de 6 mil cooperados.

 

*Foto: Reprodução EPTV

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Fonte - G1 Sul de Minas

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