Vacina contra a dengue ainda registra baixa procura no Sul de Minas

25.08.2016

Em Passos, clínica comprou 250 doses, mas só aplicou cinco. Médicos dizem que período de incidência deverá aumentar a procura.

Clínicas particulares e consultórios médicos de várias cidades do Sul de Minas já têm a vacina contra a dengue. O preço médio é de R$ 250 a dose.

 

No entanto, a procura tem sido muito baixa. Em Passos (MG), por exemplo, onde houve uma epidemia de dengue no ano passado, as doses chegaram no começo do mês, mas até agora, poucas pessoas se vacinaram. Uma das clínicas comprou 250 doses, mas até agora, somente cinco foram aplicadas.


"A gente tem que agendar as pessoas para fazer essa vacina. Primeiro eu acho que a população está esperando. Em relação a custo, eu não acho que seja um custo tão alto de vacina, porque tem outras vacinas mais caras", disse o médico pediatra Marcelo Lemos Gomes.

 

A vacina, que tem o nome comercial de "Dengvaxia", está disponível apenas na rede particular. Para ser imunizado, é preciso tomar três doses com intervalos de seis meses. Podem tomar a vacina pessoas entre 9 e 45 anos. Quem já teve a doença também pode tomar a vacina, que previne contra os quatro tipos da dengue.

 

A proteção estimada é de cinco anos. O grau de proteção varia para cada tipo de dengue. O Tipo 1 tem eficácia de 58%; o tipo 2, de 47%; o tipo 3, de 74% e o tipo 4, de 83%.


Até agora neste ano, Passos notificou 1325 casos de dengue. O mosquito parece controlado, mas a Vigilância Epidemiológica diz que ainda é preciso ficar em alerta. "A melhor maneira de se prevenir uma doença é retirando os focos de dentro das residências, toda aquela ajuda, mobilização da população em estar prevenindo, a gente não pode esquecer nesse período do inverno", disse a coordenadora de vigilância epidemiológica, Priscila Soares Corrêa.


Segundo os médicos, a procura pela vacina deve aumentar quando chegar o período de maior incidência dos casos na cidade. "Na verdade ainda não começou o surto de dengue, então os brasileiros ainda não estão acostumados com a prevenção. Quando começar as doenças, aí a procura vai ser grande", disse a médica alergista e imunologista, Fernanda Leonel.

 

*Foto: G1 Sul de Minas.

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Fonte - G1 Sul de Minas

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