Poços de Caldas lidera ranking dos bombeiros em número de queimadas
29.07.2016
São Sebastião do Paraíso tem 106 registros e Pouso Alegre 96 chamados. Problemas de saúde também podem ser agravados com tempo seco.As queimadas são problemas comuns nesta época do ano. Um levantamento nos principais municípios do Sul de Minas, feito pelo Corpo de Bombeiros, aponta que Poços de Caldas (MG) lidera o número de chamados.
Os dados mostram que, de janeiro deste ano até a última terça-feira (26), foram registradas 130 ocorrências de focos de incêndio em áreas urbanas na cidade.
O levantamento mostra que São Sebastião do Paraíso (MG) aparece na sequência com 106 ocorrências. Pouso Alegre (MG) surge na terceira posição com 96 incidentes e Varginha (MG) logo atrás com 87.
Guaxupé (MG) teve até agora, 75 queimadas. Já em Três Corações (MG), foram 67. Em Passos (MG) são 65 ocorrências, seguida por Extrema (MG) com 57 chamados. São Lourenço (MG) registrou 39 queimadas. Itajubá (MG) e Lavras (MG) surgem em seguida: cada uma com 34 chamados de focos de incêndio. Alfenas (MG) fecha a lista com 28 queimadas registradas este ano.
Os bombeiros explicam que além do tempo seco, o agravante em muitos casos são os incêndios provocados, principalmente para a limpeza de terrenos. E dão um alerta em caso de queimadas próximo de estradas ou residências é importante que as pessoas não tentem apagar as chamas.
O tempo está seco e problemas de saúde podem ser agravados assim como outros transtornos podem ser causados devido à fuligem e a fumaça causados pelas queimadas.
Fumaça e fuligem diminuem a qualidade do ar e podem causar danos à saúde e agravar os sintomas de pessoas que sofrem com doenças respiratórias. Idosos e crianças são os grupos que mais afetados.
"A própria imunidades deles é um pouco diminuída, então eles acabam sendo um pouco mais suscetíveis a essas infecções. No caso específico das crianças, as vias aéreas de menor calibre acabam favorecendo com que qualquer edema tragam problemas um pouco maiores e acabam agravando as doenças como rinite, sinusite, bonquite e asma. Doenças que acabam piorando nessa época", diz o médico otorrinolaringologista Gustavo Aterje.
Voluntários em Varginha
Para tentar reduzir o número de queimadas em Varginha, um grupo de voluntários se uniu para trabalhar em campanhas de conscientização. Outro objetivo dos voluntários é envolver escolas e outros moradores na prevenção dos focos de incêndio.
O grupo deve mapear a cidade para identificar as áreas de risco e através de uma campanha nas redes sociais deve receber denúncias sobre incêndios provocados por moradores.
"Uma das ações que a gente está prevendo no programa é a identificação de terrenos que estejam envolvendo um risco de queimadas, porque a responsabilidade de manutenção da limpeza dos terrenos cabe ao proprietário, Então, a ideia é identificar esses terrenos e procurar informar aos proprietários da responsabilidade deles com a limpeza", conta a bióloga Jaara Alvarenga Cardoso Tavares
A iniciativa deve colocaborar com o trabalho dos bombeiros no município. Já que de acordo com os militares, 90% das 87 ocorrências de queimadas registradas até agora, foram provocadas pela própria população.
"Os principais responsáveis pelas queimadas são as atuações das pessoas, no que diz respeito a limpeza de terrenos, plantio e agricultura no geral. A demanda é muito maior do que a gente consegue cumprir. Então, é necessário haver uma triagem e dai as ocorrências são atendidas ao longo do dia dentro da capacidade do Corpo de Bombeiros. A prevenção e a conscientização são as principais armas pra gente poder atuar contra as queimadas", diz o tenente do Corpo de Bombeiros, Igor César Grandi.
*Foto: G1 Sul de Minas.

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