Agropecuária acumula 94% de vagas e impulsiona empregos no Sul de MG
07.07.2016
Setor foi responsável por 18,7 mil dos postos de trabalho abertos na região. Construção civil e comércio enfrentam déficit desde o começo de 2016.A agropecuária impulsionou a geração de empregos no Sul de Minas nos primeiros cinco meses do ano. Dos 19,9 mil postos de criados em 2016, 94% foram no campo. Outro setor no azul é a indústria. Já a construção civil e o comércio enfrentam déficit de vagas neste período.
Ao todo, foram pouco mais de 18,7 mil postos de trabalho gerados pela atividade rural. Mais da metade dessas vagas está concentrada em 15 municípios (Santo Antônio do Amparo, Guaxupé, Conceição do Rio Verde, Boa Esperança, Monte Belo, Machado, São Sebastião do Paraíso, Carmo da Cachoeira, Cabo Verde, Três Corações, Varginha, Botelhos, Carmo de Minas, Alfenas e Três Pontas). Alfenas se destaca ainda mais, com quase 1,5 mil vagas.
As vagas dos chamados safristas são temporárias e duram até o fim da colheita. Mas tem ajudado quem precisa de trabalho. “Sempre o que gira mais emprego nessa região nossa de Três Pontas é ac colheita de café mesmo”, diz o trabalhador rural Francisco de Paula Victor da Silva, que era pedreiro, ficou desempregado e resolveu voltar para a roça.
(Foto G1 Sul de Minas)
Outras áreas
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de janeiro a maio, 2176 vagas foram cortadas no comércio. Poços de Caldas, com menos 374 vagas, e Extrema, que perdeu 274, tiveram o pior saldo.
"O comércio, por conta de ser composto em sua maioria por empresas pequenas, de pequeno porte, a alternativa que o empresário tem é de realmente buscar a adequação de seus custos, a realidade de vendas", afirma o empresário Christiano Villas Boas.
A construção civil também passa por problemas e acumula uma baixa de 187 postos de trabalho. Os números só não foram piores porque algumas cidades continuaram com a mão na massa. Ijaci (MG) abriu 117 vagas e Três Pontas (MG) outras 109 vagas, sendo os municípios que mais geraram emprego nessa área, ainda conforme o Caged.
"Nós vamos perceber as famílias, os pais de família, seja pedreiro, seja servente, até mesmo no fluxo de serviço de um arquiteto, de um engenheiro, essa movimentação começa a cair. Aí você vai sentir no final dessa conta, que é a hora que chega no consumo", explica Ísis Maiolini, consultora de recursos humanos.
Quem também ajudou a deixar a conta no azul foi a indústria. O setor surpreendeu e fechou o mês de maio com mais de 1,2 mil vagas de emprego. Santa Rita do Sapucaí (MG) foi a cidade que mais criou oportunidades na área, com 404 novos postos de trabalho.
(Foto G1 Sul de Minas)
*Foto: Redaçao Atividade FM.

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