Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) apontam que, entre 1º de janeiro e esta segunda-feira (2), Minas Gerais registrou 71 mortes em decorrência da dengue e 402.189 casos prováveis da doença. O balanço, que também traz informações sobre a situação da chikungunya e da zika no estado, foi divulgado nesta terça-feira (3).

Os óbitos ocorreram em 30 municípios mineiros, sendo que Belo Horizonte e Juiz de Fora acumulam a maior quantidade de mortes – 14 cada.

A dengue também deixou vítimas em Itaúna (4), Divinópolis (3), Uberaba (3), Além Paraíba (2), Araxá (2), Bicas (2) Contagem (2), Monte Carmelo (2), Mutum (2), Pará de Minas (2), Ribeirão das Neves (2), Abaeté (1), Araçuaí (1), Cláudio (1), Espera Feliz (1), Estrela Dalva (1), Ibirité (1), Morada Nova de Minas (1), Nova Lima (1), Ouro Verde de Minas (1), Patrocínio (1), Pompéu (1), Raposos (1), Recreio (1), Santo Antônio do Aventureiro (1), Santo Antônio do Monte (1) São João Nepomuceno (1) e Sete Lagoas (1).

Segundo a SES, 153 óbitos suspeitos da doença estão em investigação em Minas Gerais.

O balanço ainda aponta que, em relação aos registros de todo o ano passado (196.136), o número de casos prováveis mais que dobrou em 2016.

Chikungunya
Em uma semana, a secretaria confirmou 13 novos casos de chikungunya em Minas, chegando a 33 o número de confirmações da doença.
Deste total, 20 são casos autóctones – quando a contaminação ocorre dentro do estado. Os pacientes são residentes de Belo Horizonte, Santa Luzia, Contagem, Ipatinga, Além Paraíba e Janaúba. Segundo a SES, o morador de Contagem morreu, e a causa do óbito é investigada.

Os outros 13 casos  são  importados , com  locais  prováveis  de  infecção  nos  estados  da  Bahia,  Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Zika
Em relação ao vírus da zika, a SES contabilizou 2.272 casos de pacientes infectados pela doença. Também foram confirmados 176 casos de gestantes com doença aguda pelo vírus até o sábado (30).

A SES também divulgou que houve 102 notificações no protocolo de monitoramento da microcefalia em Minas. Um caso confirmado se refere a um aborto espontâneo, com associação com infecção pelo vírus da zika no município de Sete Lagoas.

A outra confirmação se refere a um caso com exames de imagem sugestivos de infecção congênita de residente no município de Montes Claros, porém sem associação com a doença.

*Foto:G1 Sul de Minas.