“Foi na raça mesmo. Inclusive, ainda hoje é pela raça”. Assim a estilista e empresária Letícia Fabiana Alves Marques, hoje com 30 anos, lembra de quando começou a trabalhar com lingeries ainda na infância em Juruaia (MG).

Com 14 anos, ela começou a fazer os primeiros desenhos de peças íntimas, trabalhando em uma das muitas fábricas da cidade que é referência no setor.

A trajetória de Letícia começou aos 12 anos, quando foi trabalhar informalmente em uma fábrica da cidade.

No entanto, se engana quem pensa que poderia ser apenas ‘uma fase’, ou ‘coisa de adolescente’. “Depois fui trabalhar pra uma marca aqui da cidade, onde eu já desenhava.

 Em seguida, eu e meu atual marido, a gente decidiu abrir a nossa marca, na época a gente tinha 18 aninhos apenas”, contou.

Outra curiosidade chama a atenção em Letícia. Diferente da maioria dos estilistas de outras áreas da moda, ela não tem um curso superior na área. 

“Eu não sou formada. Não fiz faculdade de moda, apenas cursos e cursos que fiz pelo Sebrae e Senai”, explicou, sem esquecer de acrescentar que acredita que também é preciso ter talento, “ter dom”.

Há mais de 10 anos trabalhando com a própria marca no mercado da moda íntima, a empresa da estilista tem hoje uma produção média de 30 mil peças confeccionadas por mês. O maior orgulho de Letícia, no entanto, é outro.

“As peças da ‘Doce Paixão’ são todas desenvolvidas por mim. Tenho uma equipe que me ajuda em modelagem e pilotagem, mas os desenhos são meus. 

Eu gosto muito dessa parte de desenvolvimento, de seguir as tendências, da criação do produto da coleção”, concluiu.

(Foto: G1 Sul de Minas)

*Foto: G1 Sul de Minas.