Os vereadores de Muzambinho voltaram a se reunir em sessão ordinária na noite desta segunda-feira, dia 7 de abril e, apesar de um clima mais ameno, muitas polêmicas foram abordadas durante os pronunciamentos dos parlamentares. 

O vereador Cristiano de Almeida falou sobre a ética na vida social e profissional das pessoas e criticou a postura da imprensa Muzambinhense na cobertura da entrega de uma viatura para Polícia Civil de Muzambinho feita pelo Governo do Estado. Numa referência à repercussão do fato da última semana, o vereador chamou a imprensa da cidade de golpista. Na sua ótica, a “imprensa omite os fatos porque se impera o poder capitalista e os interesses de políticos”.  Para Cristiano, a entrega da viatura é simplesmente uma obrigação do Governo e que vereadores e deputados, citando especificamente Cássio Soares, se aproveitam da situação para tirar fotos e publicar em sites e jornais.

João Batista Vasconcelos, o João Pesão, que estava em Belo Horizonte no dia da entrega da viatura da Polícia Civil, replicou o discurso do colega Cristiano Almeida. Pesão afirmou que estava em Belo Horizonte num esforço para tentar conseguir a iluminação do campo da Barra Funda e simplesmente acompanhou a cerimônia de entrega da viatura. O Vereador citou o valor das diárias de alguns secretários da atual Administração que se deslocaram à capital mineira especialmente para este evento.

A liderança do Prefeito na Câmara esclareceu, posteriormente, que o Secretário Itamar Helebrand, citado por João Pesão, estava em Belo Horizonte no dia da entrega da viatura da Polícia Civil para tratar de questões referentes à sua pasta de Assistência Social.

Mas o barraco da noite foi protagonizado pelos aliados Reginaldo Esaú dos Santos e Silene Cerávolo. O vereador ficou inconformado com o pronunciamento de Silene que, mesmo estando ausente na última reunião, resolveu falar sobre moral e ética na política, criticando os “bate-bocas” ocorridos na ocasião. Canarinho, que se sentiu atingido pelas palavras da colega – já que na última reunião a confusão começou quando ele chamou o presidente da Câmara de “molecão de fazenda” – disse que Silene é uma vereadora que joga dos dois lados e que prioriza a “lição de moral, mas na prática, não é tudo o que fala”.  Canarinho ainda não autorizou a vereadora usar a palavra durante o seu pronunciamento, dizendo que Silene já havia tido muito tempo pra falar. 

Silene Cerávolo respondeu à critica de Canarinho, dizendo que colocou o tema “ética” baseada no acontecido na reunião passada como forma geral e o vereador acredita que a carapuça serviu. Silene destacou que o vereador leva tudo para o lado pessoal, e que não concorda com suas colocações, pois não trata as pessoas com respeito, educação e solidariedade, e todos estão na Câmara para discutir idéias e não para discutir comportamento de pessoas.

A próxima reunião da Câmara acontecerá na próxima segunda-feira (14), às 20 horas no Plenário da Câmara Municipal, rua Coronel Francisco Navarro, 233 ou pode ser acompanhada pelo site http://www.camaramuzambinho.mg.gov.br/tv-camara.