Reportagem da EPTV mostra que moradores temem deslizamentos de terra em creche de Muzambinho
18.03.2016
Obra acontece há 5 anos no local, porém barranco está cedendo e caindo. Defesa Civil diz que pelo menos 8 casas correm risco de desabamento.Muzambinho foi novamente destaque na EPTV Sul de Minas. Dessa vez, os deslizamentos de terra em um barranco, provocados pelas chuvas na área de construção de uma creche, e que tem causado problemas a moradores do bairro Jardim dos Imigrantes foi tema da reportagem.
O caso já se arrasta há pelo menos 5 anos e algumas pessoas já estão com os imóveis comprometidos por causa do desbarrancamento e vão ter que deixar as casas.
Segundo a Defesa Civil, pelo menos 8 casas do bairro correm risco de desabamento e os moradores devem deixar os imóveis imediatamente.
De acordo com os moradores do bairro, a terra do barranco começou a ser retirada em 2011 e as obras começaram em 2012. No entanto, até o momento, a obra não foi terminada e os deslizamentos de terra têm provocado medo.
Conforme apontam os moradores, o barranco não teria sido feito de maneira correta. Seria preciso um muro de arrimo para segurar a terra. Em 2013, o engenheiro da obra teria sido afastado da construtora por causa do erro. Na época, os moradores já tinham medo de desabamentos, mas com o passar do tempo, a situação piorou.
A equipe de reportagem conversou com vários moradores que estão preocupados com a situação, e citou entre os casos o de Agnaldo Donizeti Batista, que vai ter que deixar o imóvel. Depois da última chuva, a casa dele foi condenada pela Defesa Civil.
A reportagem mostrou uma casa de ferramentas que ele tinha construído no quintal e que já desabou, além da casa em que ele vive, com rachadura em um dos quartos e mais riscos de queda.
Questionado sobre o problema, o secretário de Obras, Jesiel Tristão, disse na entrevista que é inviável construir um muro de arrumo para segurar o barranco.
De acordo com ele, a obra custaria cerca de R$ 2 milhões. Ainda segundo ele, somente a construção da creche custou R$ 1,7 milhão aos cofres públicos e ainda precisa ser terminada.
Ainda de acordo com o secretário, as famílias que devem deixar as casas ainda não procuraram o setor de Assistência Social da prefeitura. Elas informaram que iriam para a casa de parentes, mas ainda não saíram totalmente do local.
Os moradores ficam nas casas durante o dia, com medo de furtos, e durante a noite, dormem na casa de parentes.
Confira a matéria exibida pela EPTV no link , Clique aqui.
*Foto: Eptv Sul de Minas.
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