Florence + the Machine encerra Lolla com voz doce e arranjos tímidos

14.03.2016

Ela fez uma performance bonita, mas de som baixo e sem vigor do disco recente; Festival reuniu 75 mil pessoas neste domingo no Autódromo de Interlagos.

Expectativa: Uma nova Florence + The Machine para encerrar o Lollapalooza com um show menos teatral e suave. E mais roqueiro. Tudo graças ao formidável disco "How Big, How Blue, How beautiful", de pegada muito menos etérea do que a de antes.

 

Realidade: A mesma cantora inglesa que esteve no Rock in Rio 2013, com sua pose de deusa, louca e feiticeira. Uma pena para os que esperavam algo um pouco diferente.


Som baixinho
Canções arrebatadoras na versão em disco, como "Ship to Wreck" e "What Kind of Man" ficam tímidas ao vivo.
Culpa do som baixo. Mas também dos arranjos que deixam guitarras e instrumentos de sopro sem tanta força.


Mas o público (75 mil pessoas, neste domingo) aguentou a chuva fraca e as versões ainda mais fracas, com devoção. Sobretudo em "Dog days are over", hit já "antigo" de Florence. Foi o momento de se jogar copos para o alto e comemorar mais um fim de Lollapalooza.


Dá para entender. Florence Welch é uma cantora de voz doce e afinada.
Quando fala parece uma criança deslumbrada, quando canta parece uma senhora de 60 anos, com uma vida cheia de sofrimento.

 

A performance é bem bonita: uma coisa meio dança contemporânea.


O vento

Outro elemento cenográfico do show é o vento. Ela fica tão bem flanando com seu vestido e seu cabelo esvoaçantes que parece até controlar a ventania.


Florence transforma a dançante "Sweet Nothing", parceria dela com Calvin Harris, em uma (bela) canção de ninar.


"Eu acho que na última vez que vim essa música não tinha sido escrita. Ela foi muito importante para mim e quero que seja para vocês também agora", anunciou a cantora, falando de "How big, how blue, how beautiful".


Lá pelo fim da apresentação veio a dobradinha que rendeu mais pulos: "No Light, No Light" e "Spectrum". Ela também deixa para o final o momento abraço coletivo.

"Quero que cada pessoa deste festival abrace o outro ao lado e diga que ame o outro", diz ela.

 

*Foto: Reprodução Google.

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Fonte - G1

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