Família de Monte Belo faz campanha para bebê que nasceu sem os olhos
12.01.2016
O pequeno Arthur, de 1 mês e 15 dias nasceu com anoftalmia, uma doença rara e sem cura.Uma família do distrito de Santa Cruz da Aparecida, em Monte Belo, tem se mobilizado para colaborar com a saúde do pequeno Arthur Batista da Silva, de 1 mês e 15 dias, que nasceu com anoftalmia - uma doença rara, caracterizada pelo nascimento da criança sem os olhos.
Deste quando Arthur nasceu, os pais Sueli Aparecida Batista e Adriano dos Santos Silva, têm procurado todas as formas de tratamento para a doença. A primeira providência foi procurar o Sistema Único de Saúde – SUS para tentar viabilizar uma vaga, mas como poderia demorar ou até mesmo não conseguir o procedimento, a família foi obrigada a buscar o tratamento particular, já que o caso é de extrema urgência. Uma vaga em uma clínica especializada foi encontrada na cidade de Campinas (SP).
O acompanhamento tem que ser periódico, por isso Sueli e o pequeno Arthur estão hospedados na casa de um parente na cidade de Sumaré, há 28 km de Campinas. A estimativa é que a cada ano o tratamento custe R$ 10 mil reais mais as despesas da estadia da mãe e o filho na cidade, que gira em torno de R$ 1.500,00 reais mensais.
Arthur já passou por uma avaliação, e o início do tratamento começa na segunda-feira, 18 de janeiro. Ele passará por um processo de adequação para futuramente poder colocar uma prótese.
A mãe e o pai eram trabalhadores rurais. Sueli saiu do trabalho quando ficou grávida e Adriano está desempregado no momento. A família então começou a procurar um meio para ajudar com o tratamento. Uma conta no nome da mãe do bebê foi divulgada para receber as doações, os dados são:
Banco do Brasil
Agencia: 2322-1
Conta Poupança: 10.308-X
Variação 51
Para saber mais ou outras formas de colaboração ligue (35) 9.9962-2019 ou (19) 9.8228-4619.
Anoftalmia
É uma doença rara em que um ou ambos os olhos são completamente ausentes ou extremamente pequenos. Estima-se que um em cada dez mil recém-nascidos a desenvolvam durante a gestação. Ela não possui cura e, ainda que quando crescer se possam usar próteses de vidro, significa que recém-nascido com anoftalmia nunca será capaz de enxergar.
*Foto: Reprodução Facebook

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