Lâmpadas de 60 watts deixam de ser vendidas no Brasil
01.07.2015
Prazo de comercialização do produto terminou nesta terça-feira (30/06). Elas consomem mais energia elétrica do que as lâmpadas fluorescentes.As lâmpadas incandescentes de 60 Watts (W) deixaram de ser comercializadas no Brasil, a partir desta quarta-feira (1º), em conformidade com mais uma fase da legislação que restringe a produção, importação e comercialização de lâmpadas incandescentes. Desde o ano passado, não se podia mais fabricar ou importar as lâmpadas incandescentes de 60 W e agora esse tipo de lâmpada, mais tradicional no uso doméstico, não poderá ser mais vendida pelo comércio. A regulamentação consta na Portaria Interministerial n° 1007/2010, do Ministério de Minas e Energia.
Com base nessa portaria, as lâmpadas incandescentes com potência de 15 a 40 W ainda terão uma sobrevida de um ano, prazo máximo que os varejistas terão para comercializar seus estoques. Essa medida segue o cronograma da portaria 1007/2010 que fixou índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização das lâmpadas incandescentes de uso geral em território brasileiro. Vale ressaltar que as lâmpadas incandescentes de potência acima de 75 W já não estavam sendo comercializadas no Brasil.
A substituição desse modelo pode ser feita com vantagens pela lâmpada fluorescente compacta (LFC) de 15 watts que possui uma durabilidade até seis vezes maior A diferença de preço da LFC é amortizada em até três meses, caso a utilização seja de três horas por dia. Essas lâmpadas também poderão ser substituídas pelas de LED de 11 W, cuja vida útil pode chegar a trinta e três vezes mais que as incandescentes.
Economia de energia
De acordo com estimativa da Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig, ainda devem existir cerca de 16 milhões de lâmpadas de 60 watts em Minas Gerais. Considerando a substituição dessas lâmpadas pelas fluorescentes compactas de 15 watts, teríamos uma redução de 45 watts por unidade, proporcionando uma redução de quase 6% da capacidade total da Empresa ao final.
"Em um mês, a economia de energia poderia representar um montante de 72 GWh/mês, que seria suficiente para atender uma cidade de 600 mil habitantes, do porte de Uberlândia ou Contagem (MG). Já para uma família que tem um consumo médio de 120 kWh/mês e possua instaladas quatro lâmpadas de 60 watts, a substituição pelas LFCs pode representar uma economia de 15% no valor da conta de energia", explica o gerente de Eficiência Energética da Cemig, Leonardo Rivetti.
Essa e outras medidas são importantes para o consumo consciente da energia no Brasil. Seguindo essa tendência, o Programa Energia Inteligente, da Cemig, é focado na eficiência energética e promoção de ações voltadas para uso consciente e eficaz da energia elétrica, ações muito importantes principalmente neste ano de condições hidrológicas desfavoráveis.

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