Durval Ângelo fala sobre os 51 anos do Golpe Militar no Brasil
02.04.2015
Para o representante do Governo, período militar nunca mais deve acontecer.Na semana em se completam 51 anos do Golpe Militar, que deu início a um dos períodos mais sombrios e odiosos da nossa história, a Ditadura que durou 20 longos anos, o Deputado Estadual Durval Ângelo, que é vice-presidente de Comissão de Direitos Humanos da Assembleia de Minas e líder do Governo, comentou o momento histórico e condenou veementemente aqueles, que não sua visão são desinformados, que pedem intervenção militar. Para Durval, a pior das democracias é muito melhor que a melhor das ditaduras.
“A gente que viveu um período da ditadura e sofreu a repressão, a negação dos direitos, a falta da liberdade, com toda certeza nós não queremos a volta da ditadura. É na democracia que você consegue fazer a crítica, estes movimentos que hoje estão nas ruas fazendo crítica, na época da ditadura as lideranças eram presas, torturadas e mortas, ou a não ser que tenha gente que esteja neste movimento e que gostaria de estar no lugar de algoz de torturador e repressor, fora disso, são pessoas, talvez, que não tem consciência nem cultura e não sabem o que representou a ditadura (...). Eu acho que a gente tem que defende sempre a questão da democracia, nós estamos vivendo hoje 30 anos de abertura política no Brasil, é interessante que um país com 515 anos, é o maior período de democracia na história do Brasil, e representa como maior período de inclusão social e ascensão social nos 13 anos do Governo Lula e Dilma (...). Devemos comemorar sim a liberdade, a democracia e aqueles que lutaram, e lamentar, aqueles que têm mentes pequenas e pobres que não percebam que ditadura nunca mais”, afirmou o deputado.
O Golpe de Estado em 1964 começou no dia 31 de março, culminando no dia 1º de abril, com o fim do governo do presidente democraticamente eleito João Goulart.
Militares derrubaram o governo no Dia da Mentira, e o Brasil passou por cinco presidentes militares que se sucederam até 1985, quando Tancredo Neves foi eleito, indiretamente, o primeiro presidente civil desde 1964. Morto antes da posse, seu vice José Sarney assumiu a presidência.

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