Copasa admite situação crítica da água em MG e quer economia de 30%
23.01.2015
Nova presidente disse que reservatórios da Grande BH podem secar. Companhia não descarta possibilidade de racionamento e multas na conta.A nova presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Sinara Meirelles, admitiu, nesta quinta-feira (22), que o abastecimento de água enfrenta ‘elevado nível de criticidade’ no estado e pediu que a população e as empresas reduzam o consumo em 30%.
Durante entrevista coletiva na sede da empresa, ela também não descartou a possibilidade de que haja racionamento e rodízio, e também que multas sejam aplicadas na conta.
De acordo com a presidente da companhia, a situação de 31 cidades da Região Metropolitana, entre elas Belo Horizonte, é "extremamente preocupante". Segundo ela, levando em conta o pior cenário, em que não haja chuva nos próximos meses, os reservatórios que abastecem a Grande BH podem secar.
Hoje, os sistemas Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores, integrados ao Sistema Paraopeba, operam com 30% da capacidade; há um ano, o índice era de 78%. A pior situação é a do Serra Azul, cujo nível chegou a 5,73%.
Segundo a presidente da Copasa, há dois anos, o nível dos reservatórios na Região Metropolitana vem caindo. De acordo com ela, os dados foram obtidos em levantamentos que já haviam sido feitos pela própria companhia.
Conforme Sinara, o risco de racionamento é iminente, mas a Copasa tentará evitá-lo. Caso haja necessidade de medidas mais severas, o rodízio deve ser a primeira ação a ser tomada. Já o racionamento seria adotado se a situação se agravasse.
Para que essas medidas possam legalmente ser colocadas em prática, é preciso que a Copasa peça ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) que reconheça a gravidade da situação no estado. Sinara afirmou que esse pedido deve ser feito até esta sexta-feira (23). Campanhas educativas também serão adotadas.
A presidente anunciou também que a Copasa vai realizar ações de manutenção na rede para tentar reduzir o desperdício de água tratada. Segundo ela, hoje há 40% de perda desde a captação até a distribuição. O problema é causado por vários fatores, entre eles os vazamentos.

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