Relatório aponta que Brasil desperdiçou 37% da água tratada em 2013

22.01.2015

Principal motivo para o desperdício são vazamentos nas redes. Dados são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.

O Brasil desperdiçou 37% de toda a água tratada em 2013, segundo relatório do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), serviço ligado ao Ministério das Cidades. Os números de 2013 são os mais recentes divulgados. A média se manteve estável com relação ao verificado em 2012. O ideal, segundo o estudo, é que o índice de desperdício fique abaixo de 20%.

 

A principal causa que o SNIS aponta para a água que não chega ao consumidor são "vazamentos em adutoras, redes, ramais, conexões e reservatórios" das prestadoras de serviço responsáveis pelo abastecimento.

 

As regiões Norte e Nordeste são as únicas com taxas de desperdício maior que a média nacional, 50,8% e 45% respectivamente. Depois vêm as regiões Sul (35,1%), Centro-Oeste (33,4%) e Sudeste (33,4%).

 

Entre os estados, o Distrito Federal teve o menor desperdício (27,3%), e o Amapá teve o  maior (76,5%). (Veja tabela completa abaixo)

 

Ainda de acordo com o levantamento, dez capitais brasileiras têm índice abaixo da média nacional. São elas, na ordem crescente de taxa de desperdício: Goiânia, Porto Alegre, Brasília,  Campo Grande, Rio de Janeiro, Vitória, Florianópolis, Palmas, São Paulo e Belo Horizonte. O pior índice de desperdício nas capitais é em Macapá, 73,6%.


No relatório, o SNIS ressalta que "em tempos de escassez hídrica, a gestão de perdas de água tem papel fundamental nas ações estruturantes nos prestadores de serviços". Também afirma que os dados apresentados mostram a necessidade de as empresas  responsáveis pelo abastecimento de água atuarem em ações para a melhoria da gestão, para a sustentabilidade da prestação de serviços, para a modernização de sistemas


e para a qualificação dos trabalhadores.

 

Confira a taxa de desperdício em cada estado, de acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento:

 

Região Norte
Acre: 55,9%
Amazonas: 47,0%
Amapá: 76,5%
Pará: 48,9%
Rondônia: 52,8%
Roraima: 59,7%
Tocantins: 34,3%

 

Região Nordeste
Alagoas: 46,1%
Bahia: 41,6%
Ceará: 36,5%
Maranhão: 37,8%
Paraíba: 36,2%
Pernambuco: 53,7%
Piauí: 51,8%
Rio Grande do Norte: 55,3%
Sergipe: 59,3%

 

Sudeste
Espírito Santo: 34,4%
Minas Gerais: 33,5%
Rio de Janeiro: 30,8%
São Paulo: 34,3%

 

Sul
Paraná: 33,4%
Rio Grande do Sul: 37,2%
Santa Catarina: 33,7%

 

Centro-Oeste
Distrito Federal: 27,3%
Goiás: 28,8%
Mato Grosso do Sul: 32,9%
Mato Grosso: 47,2%

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Fonte - Globo Autor - Fagner Passos

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