Um policial militar morreu e outro ficou ferido após serem atropelados no início da noite deste domingo (23) em Poços de Caldas (MG). De acordo com a Polícia Militar, eles realizavam abordagem a um suspeito na avenida Wenceslau Braz, próximo ao Posto Paineiras, no momento em que foram atingidos por um veículo. O condutor do carro foi preso.

Pelo menos duas viaturas do Corpo de Bombeiros e outras três da Polícia Militar estiveram no local e profissionais tentaram reanimar Sérgio Alexandre Maestri, cabo da Polícia Militar de Poços de Caldas. Entretanto, o oficial morreu no local do atropelamento.

O outro policial, soldado Abraão, sofreu fratura no fêmur e também foi socorrido por bombeiros e policiais que chegaram ao local do acidente. Ele foi encaminhado ao hospital para receber atendimento.

Informações preliminares davam conta de que o condutor do veículo teria fugido do local atropelamento. Entretanto, ele foi preso pela Polícia Militar.

Logo após o acidente, Anderson Magnus da Silva Alves, tenente da Polícia Militar de Poços de Caldas, afirmou, entrevista ao G1, que o condutor não estava sob efeito de álcool e que nada ilícito havia sido encontrado com ele.

“Ele foi submetido ao exame do etilômetro, mas nada de irregular foi constatado. É um senhor de 69 anos, pessoa de bem e trabalhadora. Infelizmente se trata de uma fatalidade. Nada de ilícito foi encontrado com ele”, disse o tenente da Polícia Militar.

“A informação que nós temos é que ele faz uso de medicamento controlado. A gente ainda não sabe qual e se ele estava sob efeito de medicamento. Precisamos de um respaldo médico sobre isso. Ele [motorista] fala que não se lembra de nada quanto à dinâmica dos fatos, só fala que perdeu a consciência e quando foi retomada já estava cercado de populares”, comentou o oficial.

Velório e sepultamento

O cabo da Polícia Militar Sérgio Alexandre Maéstri deixa dois filhos e esposa, que está grávida. Ele começa a ser velado em Poços de Caldas, no velório municipal, na manhã desta segunda. O sepultamento acontece na terça-feira (25), às 15h, no Cemitério da Saudade.

“Cabo Maéstri é um policial de 14 anos de serviço, exemplarmente um militar muito proativo. Ele é muito bem quisto na corporação toda e pela sociedade. Ele trabalhou por muitos anos na Zona Sul, com trabalhos reconhecidos naquela comunidade. Familiarmente é um excelente pai de família, que é do meu conhecimento e do meu convívio. Não há nada que o desabone”, falou tenente Magnus.

Foto: João Daniel/EPTV