Cemig reforça as orientações para segurança com rede elétrica durante o carnaval de Minas Gerais
20.02.2020
Empresa investiu cerca de R$ 800 mil para garantir a segurança com a rede elétrica durante carnaval.Minas Gerais tem um dos carnavais mais tradicionais do Brasil e leva milhões de pessoas para as ruas. Para garantir o divertimento dos foliões, a Cemig realizou uma série ações em toda a sua área de concessão para garantir a segurança com a rede elétrica.
Entre os serviços realizados, a Cemig realizou manutenção nas redes de distribuição, conferiu conexões e condição dos cabos de energia em diversos locais nas cidades que promoverão a principal festa popular do Brasil.
Os locais também receberam outras ações preventivas na rede elétrica para garantir a segurança dos foliões, como a poda de árvores, a substituição de equipamentos e correções nos circuitos, como substituição de postes e tensionamento dos cabos, inclusive das empresas de compartilhamento da infraestrutura, tais como fiações de tv a cabo, internet e telefonia.
Em todo o estado, a Cemig investiu cerca de R$ 800 mil em obras de manutenção para evitar acidentes com a população.
Recomendações para os foliões
João José Magalhães, gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig alerta que os trios elétricos e carros alegóricos, incluindo adornos, mastros, enfeites e cobertura removível para chuva, devem ficar com a altura de no mínimo 1,5 metro inferior à altura da rede elétrica.
O gerente da Cemig ressalta, ainda, que as redes de telecomunicações ficam afixadas nos mesmos postes e estão posicionadas logo abaixo da rede elétrica.
“É expressamente proibido ‘suspender’ essas redes de telecomunicação. Além disso, se o veículo de som ou trio elétrico se enroscar nesses fios, há risco de o poste se quebrar ou, ainda, dos cabos de telecomunicação se romperem e serem projetados contra a rede elétrica, o que provocaria curto circuito com risco de choque elétrico às pessoas próximas”, finaliza.
Serpentinas metálicas
Desde 2012 vigora em Minas Gerais a Lei 20.374, que proíbe a produção, venda e uso do produto de serpentinas metálicas e seus similares. O estabelecimento comercial que descumprir a lei pode sofrer uma multa de R$ 6 mil e, em caso de reincidência, o valor dobra, além de ele ferir o Código de Defesa do Consumidor.
Ainda de acordo com o gerente de Saúde e Segurança da Cemig, as serpentinas e confetes comumente contêm metal em sua composição e podem causar curto-circuito quando em contato com a rede elétrica, por isso são itens perigosos e não devem ser utilizados no carnaval.
“Acidentes podem ser provocados por esses artefatos quando arremessados em direção à rede elétrica. Dessa forma, as pessoas não devem atirar, em hipótese alguma, nenhum objeto em direção aos cabos e equipamentos da Cemig, nem mesmo os sprays de espuma, que são condutores de eletricidade”, afirma Magalhães.
A Cemig tem feito um trabalho junto às Prefeituras Municipais, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Civil para que haja fiscalização preventiva em estabelecimentos que comercializam as serpentinas metálicas, além de fazerem autuação em caso de pessoas que manipulem os artefatos durante o carnaval.
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