Câmaras aderem a movimento contra reforma da previdência no Sul de MG

01.04.2017

Em pelo menos cinco cidades, vereadores aprovaram moção de repúdio. Diversas organizações têm se mobilizado para cobrar debate sobre tema.

Câmaras municipais de pelo menos cinco cidades do Sul de Minas aderiram a um movimento nacional contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, que tramita no Congresso com a proposta de fazer uma reforma na Previdência Social.

 

Durante a semana, vereadores de Alfenas (MG), Campestre (MG), Passos (MG), Poços de Caldas (MG) e São Lourenço (MG)  assinaram documentos para serem enviados ao governo federal com a cobrança, em sua maioria, de maior debate em torno da reforma.


Além de fixar uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres, as novas regras, se aprovadas, irão atingir trabalhadores dos setores público e privado. De acordo com o governo, a única categoria que não será afetada pelas novas normas previdenciárias é a dos militares. Pelas regras propostas pelo governo, o trabalhador que desejar se aposentar recebendo a aposentadoria integral deverá contribuir por 49 anos.


O governo federal estima que deixará de gastar cerca de R$ 740 bilhões em 10 anos, entre 2018 e 2027, com as mudanças propostas por meio da reforma da Previdência Social. Desse valor total, as mudanças no INSS e nos benefícios por prestação continuada (BPC) representariam uma economia de R$ 678 bilhões e, nos regimes próprios, de cerca de R$ 60 bilhões.


Os críticos da reforma acreditam que a reforma previdenciária pode tirar direitos dos brasileiros. "Para o povo trabalhador, o aumento no tempo de contribuição será desastroso", diz a moção de repúdio assinada pela Câmara Municipal de São Lourenço.


Em Minas Gerais, o site do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUte-MG), já contabilizava mais de 50 câmaras que aderiram ao movimento que questiona a PEC 287. O sindicato lidera um movimento grevista que já atinge 49% das escolas estaduais no Sul de Minas.


Nesta sexta-feira (31), protestos contra a reforma previdenciária, e também contra a flexibilização das leis trabalhistas, levaram manifestantes para as ruas de 16 estados, com protestos também registrados na região.

 

Foto: Reprodução/Facebook/Câmara Municipal de São Lourenço

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Fonte - G1 Sul de Minas

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