Vigilância epidemiológica de Muzambinho pede a colaboração de todos no combate ao mosquito da dengue

17.03.2016

A colaboração da comunidade foi o ponto chave destacado pelo coordenador para acabar com o mosquito.

No programa Bom Dia Atividade Especial do último sábado, recebemos o coordenador da Vigilância Epidemiológica de Muzambinho, Fábio Vasconcelos Prado, falando sobre o mosquito da dengue e as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti na cidade. 

 

A colaboração da comunidade foi o ponto chave destacado pelo coordenador para acabar com o mosquito. Segundo Fábio se a população não ajudar, sempre vão ser achados focos. A dengue é mais característica no Brasil, a febre chicungunha e o zica vírus ainda há muitos estudos a serem realizados. 

 

Entre a picada e a manifestação da doença leva em torno de três a quatro dias. Febre alta, dor de cabeça, dor intensa atrás dos olhos são alguns dos sintomas, que segundo Fábio, pode ter pessoas que mesmo com o diagnóstico da dengue não apresentam todos. A recomendação é procurar uma unidade de saúde em caso de suspeita da dengue.

 

Fabio explicou que o mosquito Aedes Aegypti é urbano, ou seja, só se prolifera em áreas de cidade. Ele alertou que em Muzambinho, todos os bairros da cidade possuem focos do mosquito e que muito se deve devido ao acúmulo de lixo. Ele disse que o mosquito só se reproduz em água doce e recomendou que além do uso de alvejantes e água sanitária, pode-se usar sal como forma de combate as larvas. Segundo ele, os ovos são postos e em uma semana já existem mosquitos.

 

Segundo ele o trabalho da vigilância após a confirmação de um caso de dengue consiste em um bloqueio, para que outras pessoas não sejam afetadas. Nesse bloqueio os agentes vão até a casa da pessoa diagnosticada com a doença e fazem a vistoria, bem como na vizinhança, para eliminar possíveis criadouros do mosquito.

 

Fábio fez um apelo aos moradores que possuem terrenos sem uso ou casas fechadas, para que façam um monitoramento constante, pois é a maior dificuldade para a vigilância. Segundo ele, a única forma de acabar com a dengue é combater o vetor, ou seja, o mosquito. Que esse monitoramento seja feito principalmente após as chuvas.

 

Fábio disse que em Muzambinho há quatro casos suspeitos de dengue, de pessoas que viajam para outras cidades. As cidades de Alfenas, Guaranésia, Jaú, que possuem fluxo de passageiros de Muzambinho inspiram cuidados, pois estão com muitas notificações. 

 

Para denuncias de focos Fabio deixou o endereço da sede da vigilância para que as pessoas possam fazer as notificações pessoalmente na Avenida Dr. Américo Luz, 216 ou através do telefone 3571-3773. Para casos de terrenos baldios, Fábio recomendou que a denúncia seja feita na secretaria da Fazenda, pelo telefone 3571-1188 ou pessoalmente na prefeitura. A denuncia pode ser anônima.

 

*Foto: Atividade FM

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Fonte - Redação Atividade FM Autor - Monica Colombo

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