1º Seminário SOS Rio Muzambo acontece nesta quinta (26) em Muzambinho
25.11.2015
Evento é aberto a toda população e será das 8 horas às 12 horas e das 13 horas às 17 horas no Prédio Pedagógico da Instituição.O IFSULDEMINAS - Campus Muzambinho firmou uma parceria com o Grupo SOS Rio Muzambo lutam pela preservação do Rio Muzambo. Deste então, o Diretor-Geral da instituição, prof. Luiz Carlos Machado Rodrigues, colocou à disposição do projeto toda infraestrutura de pesquisa e ensino para efetivar as iniciativas de combate a degradação e incentivar a preservação do rio, que é um dos principais cursos d'água da região.
O câmpus também irá ser a sede das discussões de preservação do Rio Muzambo no 1º Seminário SOS Rio Muzambo que acontece nesta quinta-feira, dia 26 de novembro, no auditório do Prédio Pedagógico das 8h às 12h e 13h às 17h. O evento será aberto a toda população.
De acordo com um dos líderes do grupo, Dr. Reges Cabral, alguns fatores têm agravado a situação do Rio Muzambo, como poluição, assoreamento, devastação das matas ciliares, seca das nascentes, retirada descontrolada de areia. Com o uso dos laboratórios, professores, técnicos e alunos do Campus Muzambinho, essa parceria vai gerar a possibilidade de realizar um diagnóstico preciso e detalhado sobre as condições do Rio Muzambo e, com isso, procurar soluções.
PROGRAMAÇÃO
07h30 – Credenciamento
08h00 – Composição da mesa com representantes das instituições parceiras
08h30 – Abertura do Seminário – Prof. Luiz Carlos Machado Rodrigues (Diretor do Campus) e Reges Cabral Rodrigues (Presidente e fundador do SOS Rio Muzambo)
08h45 – Conservação da Natureza e Uso abusivo dos Recursos Naturais no Rio Muzambo - José Nário - Engenheiro Florestal
09h15 – Debate
09h30 – Assoreamento, Mata Ciliar e Nascentes – Antônio Henrique Pereira – EMATER - Guaxupé
10h00 – Debate
10h15 – Café com prosa
10h30 – Recomposição das APP’s com a implantação do Cadastro Ambiental Rural – CAR - Marco Antônio Ferreira – EMATER - Muzambinho
11h00 – Debate
11h15 – Poluição Hídrica na Bacia do Rio Grande - Prof. Eduardo Tanuri - do Laboratório de Recursos Hídricos da UNIFENAS
11h45 – Debate
12h00 – Almoço - Refeitório do Campus Muzambinho
Formação dos Grupos de Trabalho com os seguintes temas:
Impactos da Mineração
Proteção e Restauração das Matas Ciliares
Poluição hídrica na Bacia, Parcerias
Educação Ambiental
13h00 – Dinâmica de Grupos de Trabalho
Análise da Situação: - Levantamento de propostas para a Revitalização do Rio Muzambo
14h00– Café com prosa
14h30 – Dinâmica de Grupos de Trabalho
Análise da Situação: Relatórios sintético das propostas de cada sub-grupo; escolha/priorização de ações
15h00- Plenária: Apresentação dos Grupos de Trabalho, Elaboração de Matriz de Planejamento e da Carta do SOS Rio Muzambo
16h30 - Palestra e Encerramento com Secretário do Meio Ambiente.
Assuntos a serem abordados nos temas dos Grupos de Trabalhos:
Degradação do Rio Muzambo (Agronegócio, pecuária e retirada de areia)
Poluição Hídrica nas Bacias da Região
Importância da preservação do Rio Muzambo para as comunidades Ribeirinhas
Conservação dos Recursos Naturais do Rio Muzambo, recomposição das APP’s pelo Cadastro Ambiental Rural - CAR
Sobre o Rio Muzambo
O Rio Muzambo possui 107 quilômetros de comprimento. Quase metade, 49 quilômetros, está situado no município de Muzambinho, onde o rio nasce. O rio Muzambo percorre uma grande extensão até desaguar na Represa de Furnas, passando pelos municípios mineiros de Juruaia, Monte Belo, Alterosa e Areado. Com vazão média de 4,7 milhões de litros de água por dia, o rio constitui a única fonte de abastecimento de água tratada no município.
Dados apontam que o rio tem aproximadamente 10% em área urbana e 90% de sua extensão na área rural. Um estudo publicado este ano, constatou que 71% das propriedades que abrangem o rio possuem nascentes. Ou seja, as ações de conservação devem ser adotadas em toda região, pois medidas pontuais podem não ser suficientes. De acordo com este trabalho, apenas 23,29% das nascentes pesquisadas possuem vegetação ciliar preservada.
A pesquisa também comprovou que medidas de contenção e de mitigação de impactos gerados pela atividade humana são praticamente inexistentes na região. Por conta disso, o trabalho realizado pelo Grupo SOS Rio Muzambo chega a ser tão relevante para preservação desse rio.
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