Prefeitura de São José do Rio Pardo faz reajuste de 200% na tarifa de água
11.09.2015
Ação ocorreu por meio de pedido à Justiça para conseguir autorização. Valor mínimo para quem consome até 9 mil litros de água é de R$ 24,60.A Prefeitura de São José do Rio Pardo (SP) conseguiu autorização para aumentar a tarifa de água. O reajuste é de quase 200% e passa a valer em outubro. Com o aumento, a taxa se iguala ao valor cobrado em outras cidades da região.
O novo valor começa a funcionar a partir do dia 5 de outubro. O valor mínimo na conta para quem consome até 9 mil litros mensais passa de R$ 8,21 para R$ 24,60. A justificativa usada desde 1999 é que o reajuste acompanhou o índice de inflação.
A briga pelo reajuste teve início em dezembro de 2014 e durou cerca de 10 meses. Duas propostas foram apresentadas à Câmara Municipal, que rejeitou todas. A Justiça foi acionada, e a Prefeitura conseguiu autonomia para o aumento.
“Tarifas públicas podem ser fixadas pelo Executivo e a lei municipal dizia que essa tarifa devia passar pela Câmara Municipal”, explicou Paulo Sergio Rodrigues, presidente do Legislativo.
A medida trará aumento nos custos de produção e manutenção. Segundo o último balanço de junho realizado pela Superintendência Autônoma de Água e Esgoto (Semae), a receita foi de R$ 450 mil, enquanto os gastos passaram de R$ 870 mil.
Para definição da nova tarifa, a empresa contratada para o novo plano de saneamento sugeriu R$ 19,10, mas ainda não seria o suficiente para o equilíbrio das contas. “A energia elétrica de hoje corresponde a aproximadamente 49% do custo do sistema de água de São José. Então aplicamos o valor da energia sobre o sugerido”, disse João Batista Junqueira, superintendente autônomo de água.
A cidade se igualou em relação aos outros locais da região onde o consumo mínimo é cobrado quando se gasta 10 mil litros. Em Rio Claro, é de R$ 31,08, em Caconde R$ 22,40, em Mococa R$ 20,64, em Araras R$ 19,40 e em Vargem Grande do Sul R$ 16,27.
Mesmo com o aumento, alguns moradores aprovaram o aumento considerando-o justo, enquanto os que utilizam pouca água têm medo em relação ao pagamento da conta. “É muita coisa, devia ser menos. A gente não gasta tudo isso”, disse a aposentada Creusa Santos.

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