Atuação de empresa particular na região é uma forma de valorização do marketing do café
11.06.2015
Oportunidade foi discutida durante o programa “Bom Dia Atividade Especial” do último sábado (6), com o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Muzambinho, Cleber Marcon.Durante a entrevista do programa “Bom Dia Atividade Especial” do último sábado, dia 6 de junho, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Muzambinho (MG), Cleber Marcon, disse que uma grande oportunidade de valorização e aceleração do marketing do café na região poderia vir de iniciativa privada, criada justamente com este fim.
Nos últimos meses vários eventos vêm acontecendo na região para debater o setor cafeeiro, principalmente, as dificuldades encontradas pelos produtores, um deles, é o marketing.
Em abril, a Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais visitou Nova Resende (MG) para debater o fortalecimento do setor na região, e foi proposto a criação de um Consórcio Regional para o Desenvolvimento do Café no Sul e Sudoeste de Minas. Neste programa, as prefeituras teriam que investir um salário mínimo mensal para que o consórcio atue. Existe também o Funcafé - Fundo de Defesa da Economia Cafeeira – onde é descontada uma taxa por saca do café comercializado, o recurso arrecadado seria usado para a promoção do setor a nível federal, porém sabemos da burocracia que envolve o repasse de verbas ligadas aos governos.
Para Cleber, uma das dificuldades do consórcio com os municípios seria a troca de prefeitos, alguns se interessariam outros não, já com o trabalho realizado pela iniciativa privada, por uma empresa particular, o investimento teria mais retorno e poderia ser mais profissional, mais acessível. O presidente do sindicato, disse ainda, que é uma boa oportunidade para alguém que deseja abrir seu próprio negócio e estudar as formas de atuação, e que a inserção da empresa neste campo, depois de muito debatida, poderia ter inicialmente Muzambinho como a cidade experimental, e com a garantia do retorno do trabalho a empresa ganharia mais abrangência. Ainda segundo Cleber, o sindicato está disposto a debater essa ideia e buscar soluções para as dificuldades dos produtores.
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