Os novos leitos de UTI inaugurados em Poço Fundo (MG) na semana passada atingiram a lotação máxima 15 horas após estarem disponíveis. Sete leitos foram ocupados por pacientes da cidade e também de Machado, Borda da Mata e Guaranésia.

"A demanda é muito grande, é assustadora, posso te afirmar que é assustadora. O hospital não para de receber laudo para fazer admissão, é assustador. O que nós estamos passando no Sul de Minas é um caos na saúde pública, aonde os hospitais estão superlotados e a gente não consegue absorver toda a demanda, em função do vírus", explicou o diretor do Hospital Gimirim, Renato Pereira da Silva.

Outros cinco leitos ainda estão pendentes e não foram liberados para funcionar pois dependem da chegada de ventiladores e monitores para começar a receber pacientes.

"Nós estamos aguardando o estado enviar cinco respiradores e cinco monitores que ficou a cargo do estado estar colocando para que a gente conseguisse funcionar os 12 leitos. A Secretaria de Estado de Saúde nos posicionou que até esta sexta-feira esses aparelhos estariam chegando, para que a gente trabalhasse final de semana colocando esses aparelhos de forma adequada pra que a gente já possa começar a operar esses leitos", disse o diretor.

Conforme os últimos dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde, a taxa de ocupação de leitos de UTI está hoje em 92,31% em todo o Sul de Minas, sendo que 93,05% de todos os leitos exclusivos para tratamento da Covid-19 estão ocupados.